Terapia biofotônica elimina vírus e bactérias de órgãos para transplante
- Consciência Integrativa
- 18 de set. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 25 de set. de 2022
Fonte: Inovação/USP
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POR CAROL · 20/03/2019
Método desenvolvido por cientistas da USP em São Carlos e da Universidade de Toronto pode evitar a transmissão de doenças para os receptores de órgãos
Uma nova técnica que possibilita descontaminar órgãos para transplante com uso de radiação ultravioleta e luz vermelha foi desenvolvida por pesquisadores brasileiros e canadenses e descrita em artigo publicado na revista Nature Communications.
O trabalho conta com apoio da Fapesp e foi parcialmente desenvolvido no Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (Cepof), sediado na Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos.
“Esta técnica biofotônica é revolucionária, pois ajuda a evitar a transmissão de doenças durante transplantes de órgãos”, disse Vanderlei Bagnato, diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e coordenador do Cepof, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela Fapesp.
O grupo de Bagnato trabalhou em parceria com pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, que abriga o maior programa de transplante de pulmão do mundo, com 197 cirurgias realizadas em 2018. Segundo o coordenador do serviço, Marcelo Cypel, um dos obstáculos para a realização dos procedimentos é a necessidade de descontaminar os órgãos a serem transplantados, principalmente quando o doador era portador do vírus da hepatite C.
“Já foram realizados dez testes com pacientes [usando a terapia biofotônica]. Em oito casos, a nova técnica se mostrou capaz de reduzir significativamente a carga viral dos órgãos para transplante. Em outros dois, o procedimento praticamente eliminou a presença do vírus”, contou Cypel. [Continua..]
