top of page

Terapia biofotônica elimina vírus e bactérias de órgãos para transplante

Atualizado: 25 de set. de 2022

Fonte: Inovação/USP

Acesse Aqui a Matéria Completa

POR CAROL · 20/03/2019


Método desenvolvido por cientistas da USP em São Carlos e da Universidade de Toronto pode evitar a transmissão de doenças para os receptores de órgãos


Uma nova técnica que possibilita descontaminar órgãos para transplante com uso de radiação ultravioleta e luz vermelha foi desenvolvida por pesquisadores brasileiros e canadenses e descrita em artigo publicado na revista Nature Communications.

O trabalho conta com apoio da Fapesp e foi parcialmente desenvolvido no Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (Cepof), sediado na Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos.


“Esta técnica biofotônica é revolucionária, pois ajuda a evitar a transmissão de doenças durante transplantes de órgãos”, disse Vanderlei Bagnato, diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e coordenador do Cepof, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela Fapesp.


O grupo de Bagnato trabalhou em parceria com pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, que abriga o maior programa de transplante de pulmão do mundo, com 197 cirurgias realizadas em 2018. Segundo o coordenador do serviço, Marcelo Cypel, um dos obstáculos para a realização dos procedimentos é a necessidade de descontaminar os órgãos a serem transplantados, principalmente quando o doador era portador do vírus da hepatite C.


“Já foram realizados dez testes com pacientes [usando a terapia biofotônica]. Em oito casos, a nova técnica se mostrou capaz de reduzir significativamente a carga viral dos órgãos para transplante. Em outros dois, o procedimento praticamente eliminou a presença do vírus”, contou Cypel. [Continua..]



 
 
 
bottom of page